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História servida à mesa: Restaurante Uai completa 31 anos e recebe homenagem da ACE

A Associação Comercial Empresarial (ACE) de Jundiaí prestou uma homenagem ao Restaurante Uai Comida Mineira pelos seus 31 anos de tradição e atuação na cidade. O reconhecimento foi entregue pelo vice-presidente da entidade, o comerciante Orlando Fabrício, a Marcelo Rodrigues, que comanda atualmente o restaurante e é filho do fundador, Daniel Rodrigues.

“Em nome da Associação Comercial entrego este troféu e desejo muitos anos de prosperidade e sucesso para este excelente empreendimento de Jundiaí”, afirmou Orlando durante a homenagem.

Um dos mais antigos restaurantes em funcionamento em Jundiaí, o Uai nasceu da paixão do engenheiro agrônomo Daniel, hoje com 76 anos, pela culinária mineira – mesmo sem ter ascendência do estado. Movido pela curiosidade e amor à boa comida, ele decidiu abrir um restaurante especializado nesse universo gastronômico.

Em 1992, ele e o filho Marcelo iniciaram a reforma de um pequeno imóvel na Rua Helena Travalim de Oliveira, na Vila Rami, com a ajuda de apenas um pedreiro. Dois anos depois, o sonho se tornava realidade com a inauguração do Restaurante Uai. “Fomos nós que erguemos essas vigas”, relembra Marcelo, hoje com 55 anos, apontando para o teto do salão principal.

Segundo ele, o início foi desafiador: “Começamos com uma estrutura simples, fogão à lenha e sem mesa refrigerada nos primeiros meses. Com o tempo, fomos crescendo e hoje temos duas mesas refrigeradas — uma para saladas e outra para sobremesas — além de uma cozinha e salão ampliados.”

Em 1996, dois anos após o sucesso do restaurante, nasceu o Bar do Chope. Inspirado no famoso Bar do Léo, em São Paulo, frequentado por Daniel, a família adquiriu dois imóveis ao lado do restaurante e expandiu o negócio com um novo ambiente dedicado ao chope.

Embora hoje esteja menos presente no dia a dia do restaurante, Daniel mantém firme algumas tradições que fazem do Uai um lugar único. “No cardápio, não pode faltar a costela de porco à pururuca, o pernil e a costela assada. E tudo é feito como no começo: assados no forno tradicional, ovo frito no óleo, pudim assado no forno. Ele não quer nada de forno combinado ou industrializado”, conta Marcelo.

A fidelidade à essência também se reflete na equipe. Muitos colaboradores têm mais de uma década de casa. “Temos funcionário que está conosco há 30 anos.”